Bendito aquele que faz entoar por todos os cantos desse Planeta, a palavra deste humilde Messias que encarnou com a sagrada missão de abrir os corações, ainda tomados pelo rancor, pela prepotência e

pela intolerância e despertá-los para o grande sentido de uma vida apoiada nos sábios ensinamentos dos Dez Mandamentos, recebidos por Moisés aos pés do Monte.

Minha missão foi despertar as consciências para uma vida baseada na bondade, na justiça,  na tolerância, na igualdade e, sobretudo, no amor ao próximo. Desde menino procurei me preparar, cercando-me, principalmente, dos sábios. Procurava alertar a meu Pai, à minha Mãe e a todos aqueles que cruzavam o meu caminho para a necessidade de uma mudança de conduta, pois, como já lhes foi dito, só se consegue crescer através da mudança. Alertava-os para a  importância de seguir os Dez Mandamentos, que sintetizam todo um processo revolucionário. Revolucionário porque exigem disciplina e uma forte vontade de se procurar seguir esses ensinamentos que, sem dúvida, foram e sempre serão os principais vetores para aquele que descobriu que, só por esforço próprio, se consegue elevar nos infinitos planos do Universo.

Os Dez Mandamentos, transmitidos a Moisés, até hoje constituem a base de uma imensa literatura e, mesmo com pontos de vista distintos e algumas divergências, sintetizam  a melhor maneira de se viver em grupo. E, numa escala de cultura universal, foi o primeiro chamado a uma inteligência ainda, primitiva. Eu dizia: Não matarás; Não roubarás; Não cobiçarás o que é dos outros; Amai-vos uns aos outros tanto quanto vos amei. Apesar de falar com seres de pouca cultura, sabia que o Criador havia lhes dado o entendimento necessário para compreenderem os grandes benefícios, individuais e coletivos, de uma vida baseada nos Dez Mandamentos.

Fui sacrificado por me insurgir contra aqueles que governavam com tirania e se diziam donos da vida de seu próximo e por pregar a palavra do Criador. Mas, quando encarnei, conhecia os riscos e aceitei os desafios. Hoje, com imensa alegria, vejo que aquele sacrifício ainda serve como âncora para todos aqueles que exercitam sua fé e procuram introduzi-la em suas vidas, estudando e difundindo pelo mundo as parábolas que anunciam as boas novas de que, pela conduta, se conseguirá um mundo melhor.

Eu sempre dizia que só se chegaria ao Pai através de mim, não por pretensão ou vaidade, mas, como o único caminho que, trilhado com sabedoria, poderá nos elevar cada vez mais nos infinitos estágios de evolução do Universo.

Nada escrevi sobre minha vida. Não houve tempo. Pregava, principalmente, nas regiões mais pobres, debaixo de árvores ou em qualquer lugar aonde houvesse pessoas reunidas. Toda minha história  foi contada, após a minha morte, pelos meus queridos Discípulos, quase todos perseguidos e, alguns, mortos por aqueles que não tinham interesse que esse tipo de informação, que liberta, chegasse aos humildes.

Aqui já foi dito que o bem e o mal são relativos. O mal que meu querido Apóstolo, Judas, teve a incumbência de me fazer foi um ato necessário. Eu sabia que se não passasse por aquele sacrifício, seria só mais um daqueles que aqui vieram para pregar a remissão do homem, através do ensinamento do Amor. O grande mal que vocês pensam que ele fez  foi o agente causador do movimento que, hoje, congrega bilhões de pessoas. Movimento que ao longo dos séculos, e, através das palavras de muitos, vem eternizando a minha humilde tarefa, a qual, mesmo estando em um mundo muito afastado, ainda me dedico, pois, hoje, amo ainda mais a humanidade ao ver o esforço de todos suplantar as suas deficiências, mesmo dividida por crenças e se mirando em  líderes.

Fico feliz em ver que, nesses dois mil anos, houve um acentuado progresso, não só material e técnico, mas um progresso no estudo da mente e do comportamento humano e que o Criador lhes abrirá cada vez mais horizontes para que entendam a racionalidade da vida, as relações entre si e o meio ambiente, para que protejam esse Planeta e para que a Consciência Ecológica ressoe em todo o mudo.

O Planeta está em perigo. É um lindo Planeta que a humanidade não pode perder e sim, prepará-lo para gerações cada vez mais felizes. Esse preparo não só se dará com avanço tecnológico e pesquisas, mas, principalmente, com a mudança e o aperfeiçoamento dos valores. Ainda hoje, o maior de todos os ensinamentos, superior a todos os livros, o maior legado que o Criador nos trouxe foram os Dez Mandamentos, entregues, em sonho, a Moisés. Moisés adormeceu e em sonho recebeu o maior de todos os tesouros, com a missão de difundi-lo através dos séculos.

Com sacrifício da própria vida, os Discípulos perpetuaram, na escrita, as passagens e os ensinamentos que até hoje são estudados e seguidos por diversas correntes. Mas, lhes digo, Eu Jesus de Nazaré me sinto muito pequeno, não me sinto credor, não me sinto com mérito

Como disse o Ser Extragaláxico, todos fomos criados com capacidade de, por esforço próprio, elevarmos nossa conduta independentemente de guias. Mas, a humanidade ainda está numa fase em que muitos precisam, não de exemplo, mas, de apoio e de ajuda porque as mentes e as almas sofrem grandes pressões pelos sentimentos negativos e o maior deles, é o sentimento de culpa.

A Terra tem pouco tempo, as calotas estão descongelando, o calor irá provocar inundações muito grandes, milhões de pessoas serão sacrificadas. Não é um prenúncio de  catástrofe, mas a realidade de um Planeta que teve seus componentes, fundamentais à existência da vida, seriamente atingidos, principalmente, pela ganância. Desmataram florestas que levaram milhões de anos para se formarem. Estão aquecendo o Planeta com a destruição de seus elementos de equilíbrio. Como o Senhor Krishna lhes disse, mudem, melhorem seus pensamentos e palavras para, quando deixarem os corpos, serem atraídos para um mundo melhor.

Quantos exemplos de seres que aqui passaram e que ainda aqui estão. Quantos exemplos de uma vida dedicada aos elevados princípios do amor universal.

O amor universal foi trazido para esse Planeta e  é  ensinado nos Dez Mandamentos.

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